domingo, 28 de fevereiro de 2010

CAPITULO DÉCIMO
Soslaio
                   Laia acorda e se depara com o Cavaleiro Impala. Confusa ela o pergunta por que estava com ele e por que estava presa. Ele se apresenta como Loriew Satsui, o cavaleiro Impala. Disse que a prendeu por que não sabia se ela era de confiança. Ela contou que era discípula de Sagri. De imediato Loriew a libertou e disse que conhecia Sagri. Pediu a ela que o levasse até Sagri.
                      Loriew já havia tirado a Divindade da Lua do hana danke em que estava presa. Colocou sua essência dentro de uma estatua de pedra e amarrou nas costas de um hana danke. Fez isso sem contar para Laia.
                       Sagri estava em uma caverna subterrânea em Iria, eles iriam demorar vários dias até o encontrarem. Partiram nos hana danke, caminhando sobre o oceano.
Lice e Arkordi finalmente conseguiram escapar do inferno em que estavam presos. Quando chegaram até o mestre o encontrou conversando com um grande animal, vestido de fogo e com uma criança montada na sela.
                                 Quando se aproximam levam um golpe da calda da fera e caem deitados. Sagri pede desculpas à fera pela intromissão de seus discípulos. Voltam a conversar. Os discípulos levantam e pedem explicações a Sagri. Todos se sentam e Sagri conta a eles sua historia.
                                 Durante a viajem com o cavaleiro Impala, Laia encontrou a divindade da lua. Ela desceu a estatua do cavalo e a pos de pé diante de si. Laia tocou a estatua. Os olhos da estatua se abriram e Laia pode ler sua mente. A divindade se apresentou a laia. Contou a ela que outro meteoro estava pra chegar com o povo do fogo. Laia usa sua a magia de sua espada para ver o meteoro. Ela acorda Loriew colocando sua espada no pescoço dele. Conta a ele que o meteoro chegaria esta noite. E por culpa dele, de ter escondido a Divindade, eles não tiveram tempo de impedir o meteoro.
                                 A divindade da lua toma sua forma novamente. Libera um sopro de gelo que congela Laia e Loriew e mata os hana danke. Ele abre um portal na frente do meteoro e o manda de volta ao sol.
                  Sagri pede a Nur que busque laia e Loriew. Todos se reúnem novamente.

O RETORNO DE LAIA

                                Os Lins estavam num inferno para um treinamento. Foram enviados a esse inferno por Yugo dhi deus no momento do impacto do meteoro de Jhute Ishe. A única maneira de se libertar desse inferno é se tornar tão forte como um anjo.
                                   Laia alcançou tal força e foi enviada ao altar onde estava Hanari. O fogo de Hanari era forte, mas não possuía aquela intensidade de antes.
                                Hanari lançou um golpe de fogo em Laia. Que simplesmente o desviou com o vento de seu leque. Hanari era apenas uma criança, não tinha capacidade de lutar como a mãe. Ela balançava a espada sem direção cortando de fogo todo o continente. Laia apenas se desviava dos ataques  para se aproximar dela. Quando consegue aproximação desfere um golpe de espada contra o peito de Hanari. Nur aparece e para o golpe com a calda.
_ Quem é você!? Indagou a fera. Que demônio é você, seria capaz de matar essa menina!? Fale-me demônio!!! Como ousa ferir essa criança! Se você tornar a ameaçá-la eu te matarei...
_ Mas... Espere, eu sou do bem...
_ que bem é esse que mata crianças!?
_ Me desculpe... Eu... Eu... Era minha missão matar o anjo decaído!!!
_ Anjo decaído!? O único ser decaído aqui é você!!!
_ Eu... Sou discípula do mestre Sagri...
_ Eu conheço Sagri, ele não mandaria ninguém matar uma criança... Mas se você diz que é discípula dele, eu irei falar diretamente com ele.
                         Nur golpeia laia no peito e ela cai do altar. O cavaleiro Impala a captura e a leva consigo.


O RETORNO DO FILHO PRÓDIGO

                             Jhute Ishe estava sentada em seu altar contemplando as estrelas enquanto aguardava a chegada de seu povo.
                           A divindade da Lua, um anjo que domina os portais entre as dimensões subiu ao altar e pôs uma pequena adaga no pescoço de Jhute Ishe. A divindade vestia uma roupa que cobria todo seu corpo e escondia o rosto com uma mascara. Jhute não podia se mover sabia que iria para o inferno por decair. O medo da morte a congelou.
_ola mãe - murmurou o anjo ao pé do ouvido de Jhute Ishe. Ela não entendeu, sabia que sua filha jamais faria algo contra ela, estando seu filho morto aquela criatura não poderia ser um filho seu. Permanecia ainda imóvel.
_ Elpro san _ tornou a murmurar ao pé de seu ouvido. A divindade soltou Jhute e esta caiu de joelhos. Virou-se para o anjo com espanto e dor.
                                  Como poderia aquele anjo saber de seu filho, e mais ainda como poderia se dizer aquela filho, cujo corpo estava transmutado em espada bem diante de seus olhos!? O anjo se abaixou e cochichou baixinho ao pé do ouvido da Jhute uma longa historia. Sua alma havia sido presa no interior da lua. Por séculos ele tentou fugir, se tornou tão forte que dominou a lua. Recebeu da espada galanpis o equilíbrio para viajar entre as dimensões se manter-se estável. Ela o permitia viajar para qualquer domínio existente, embora ele não pudesse escolher qual. Em uma de suas viagens encontrou um arcanjo que o elevou a anjo. Deu-lhe vestes e uma mascara. Tornou nesse momento a divindade da lua.
                            Quanto finalmente encontrou sua Jhute Ishe ela estava lutando com o dragão de Oderia, quando tentou se aproximar ela fugiu com o sol. A divindade levou o corpo dos três anjos falecidos e as armas para o arcanjo que o tornara anjo.
                            Agora ele já detinha o poder para comandar os portais. Pensou que poderia ver novamente sua mãe. Mas recebeu a missão de matar um anjo decaído na terra, este anjo era Jhute Ishe.
                              Jhute caiu prostada diante a divindade, chorava sangue e dor. A Divindade a abraçou como num gesto de carinho e a apunhalou no peito. Nesse momento Hanari retorna e encosta sua espada nas costas da divindade. A espada continha o fogo de Dez sois. O fogo fez queimar as costas da roupa. Mas A divindade não se queimou, ela era apenas essência aprisionada. Não podia sentir dor ou se ferir fisicamente. Hanari usa um golpe de vento da espada para fazer a divindade cair do altar. Nesse momento os Hana Dankes chegam ao templo. Eles absorvem todo o sangue do local e transformam em energia. O cavaleiro Impala sela A divindade da lua dentro de um hana danke. Hanari entrou em letargia. Seu corpo queimou como dez sóis, houve uma luz tão intensa que correu todo mundo. Fez o gelo derreter e tornar-se uma grande nevoa. O cavaleiro Impala foi obrigado a recuar. Teve seu corpo e parte do rosto queimado pelo fogo de Hanari. Levou consigo a Divindade da lua. Quando saiu do templo selou Hanari dentro de seu perímetro.

Capitulo nono

A HISTORIA DE JHUTE ISHE

                              Em seu passado Jhute Ishe se apaixonou por um elfo da floresta vermelha do jardim do anjo da lua. O anjo jamais permitia a entrada de outras criaturas em seu jardim. Ao saber que seu elfo, Ynomi, estava apaixonado por Jhute Ishe soube que ela desrespeitou seu jardim. Ele simplesmente a proibiu de adentrar novamente  ao jardim sobre ameaça de amaldiçoá-la.
                              Não se passou muito tempo e o elfo adoeceu de amor, ficou tão triste que não podia comer ou falar. Jhute Ishe era guardiã das estrelas, então pediu a uma que fosse seus olhos para que ela pudesse ver seu amado. Jhute o viu tão triste e doente que desobedeceu ao anjo da lua e adentrou no jardim.
                             Ao ver novamente seu amor o elfo se encheu de vida novamente. Ficaram juntos debaixo de uma arvore sob a luz de milhares de estrelas que sempre seguiam Jhute Ishe. Debaixo dessa arvore consumaram seu amor. O elfo tocava Jhute como jamais um anjo pudera ser tocado antes. Seus hábitos eram selvagens como de uma criatura da floresta tinha de ser, mas eram excitantes. O elfo percorreu todo corpo do anjo com sua boca nervosa a fazendo tremer de desejo. Ele a abraçou por trás seguindo beijos do dorso ao pé do ouvido. Jhute sentia o maior prazer de toda sua vida. Ela se virou e beijou seu elfo. Era um amor incontrolável. Ambos viajavam no frenesi lascivo desse amor. Ambos sabiam o que queriam ambos enlouqueceram de desejo. Consumaram-se no sexo a amor lascivo que os tornara uma só alma um só corpo. Jhute engravidou de seu elfo. Quando o anjo da lua descobriu privou Jhute do que ela mais amava, ele tirou a vida de seu amado elfo e amaldiçoou o filho que Jhute teria.
                             Jhute partiu para o sol onde construiu um magnífico templo cercado de cães de fogo para morar. Logo deu a luz a seu filho, o chamou de Elpro san (elfo de luz). Aos oito anos a criança falecera de repente. Apenas se podia notar como causa o símbolo do anjo da lua no peito da criança. Jhute Ishe sabia que fora vitima da maldição do anjo da lua. Ela deu a terça parte de sua alma para que o corpo da criança jamais fosse desfragmentado pela morte. Jhute Ishe recebeu aquele corpo vazio. Ela poderia estar transitando a sua alma entre os dois corpos. Este corpo criança enquanto vazio seria uma espada.
                               Jhute entrou como criança no jardim do anjo da lua a começou a chorar desesperadamente. O anjo veio saber como aquela criança pudera adentrar seu jardim. A criança apenas chorava então o anjo a abraçou, o menino usou uma pequena adaga chamada Kalanpis para apunhalar o peito do anjo. O menino se transformou em espada e trouxe de volta Jhute Ishe.  Ela pegou a espada e corou superficialmente todo corpo do anjo maldito da lua. O anjo foi selado no interior da lua condenado a jamais ver novamente a luz. A floresta foi incendiada e todos os outros elfos mortos. Jhute retornou ao sol e virou governante do povo do fogo.
                           Jhute é conhecida como anjo dos espíritos gêmeos devido ao seu outro corpo. Que a torna imortal, pois conserva uma carne ausente do domínio da morte.
                           Jhute procurava a alma de seu filho entre os mortos, mas jamais o encontrou.
                         Jhute usou o corpo de seu filho para manter relações sexuais com sigo mesmas. Jhute engravidou. Teve uma filha nascida morta. Deu metade de sua alma a Nur para dar vida àquela criança. Essa criança recebeu de Nur o nome de Hanari Matsui. Quando Hanari completou oito anos Nur deu a ela uma espada, a grito do sol.
                             Durante o ataque do dragão de Oderia, Iu roubou a espada Grito do sol e fugiu.


Capitulo oitavo, segunda parte

       O BALÉ DA MORTE

                               Jhute Ishe havia construído um belíssimo templo no centro da grande cratera. Não possuía paredes, apenas pilares gigantescos de marfim com uma cobertura em telhas de ouro. Havia um altar no centro, onde ela ficava ao lado de sua filha. Desse altar ela tinha visão de todo templo.  O altar estava a 4 metros de altura, a 104 metros exatos de cada pilar. Acima do altar havia uma grande abertura de onde ela recebia luz do sol.
                             Os soldados de Iria cercaram o templo. Nas frontes de cada batalhão estava um mestre chama. Simultaneamente os mestres iniciaram um ataque de raios. A filha de Jhute Ishe, Hanari Matsui, entra em um alçapão no altar e desaparece. Jhute Ishe saca sua espada e começa uma dança magnífica se desviando dos ataques e recebendo outros com sua magnífica espada. Ela produzia um efeito de dança e luz que seduzia os soldados. Quando estes a miravam diretamente aos olhos caiam mortos. Quando os raios cessaram Jhute Ishe fez um sopro de dragão para queimar os soldados. Os xamãns fizeram uma barreira para se protegerem. De dentro do altar saíram grifos de fogo.   Os mestres xamãns imediatamente defenderam suas tropas. Mas os grifos partiram em direção aos pilares. Em extrema velocidade os grifos destruíram os pilares. Os fragmentos que sediam aos poucos dizimaram um terço do exercito.
                               Os mestres tentaram lacrar Jhute Ishe no altar, mas foi em vão, Jhute cortou o selo apenas com o vento de sua espada. Decidiram dar o máximo de suas magias num grande feitiço de energia negra combinada. Jhute montou em Nur, e mesmo antes dos xamãns proferirem a segunda palavra do feitiço Jhute já havia cortado a cabeça de todos os soldados. Quando a magia estava pronta para ser proferida Hanari voltou ao topo do altar com os três mestres do templo de Iu. Os xamãns foram obrigados a cessar o ataque, pois em seu juramento eles jamais atacariam um mestre templar de IU. Todos caíram de joelhos perante Jhute Ishe e Hanari; estavam impotentes agora.
Jhute se sentou no centro do altar ao redor dos três grandes mestres de do templo de Iu. Os xamãns aguardavam as palavras de Jhute Ishe, mas ela apenas se reergueu e com um giro de espada cortou a cabeça dos mestres. Os xamãns estavam ao pé do altar, receberam o sangue como acido, suas carnes derretiam e caiam aos pedaços. Jhute Ishe se confirmara nesse momento um anjo decaído.

A CHEGADA DO GRANDE EXÉRCITO
IRIA

                                 O exercito contava com a presença dos maiores mestres em guerra que o planeta já viu. A frota tinha cem dos maiores mestres xamanicos do mundo, duas dezenas de soldados doutrinados de Iu, uma incrível frota de quatrocentos soldados montados em feras, treze feras aladas gigantes, seiscentos soldados fortemente armados, treze ministros de estratégia, treze ministros de arma e as três feras gigantes que os trouxeram até Mezur.
                               Logo que chegaram os soldados de Iu invadiram o templo destruindo os cães de guarda. Os mestres xamãs seguiam liderando as tropas. Destruíam com extrema facilidade os cães do fogo e mantinha o avanço. Faltando dois dias para chegarem ao centro do impacto, onde estava Jhute Ishe, receberam a noticia que Iria estava sobre ataque. Foi necessário que cinqüenta mestres xamanicos esgotassem suas energias para enviar um terço da frota de volta a Iria através de uma feitiçaria de transporte.
                             Os soldados que retornaram a Iria dizimam os soldados invasores rapidamente e sem grandes perdas. Marcando assim a extinção do povo Khamalys.

NUR CHEGA AO PRIMEIRO PORTÃO

                                 Logo que foi enviado chegou ao primeiro portão em apenas alguns segundos. Com o impacto de uma patada destruiu o portão e fez romper as paredes do templo. Odramê nem ao menos teve tempo de reação, ficou inconsciente ao receber o bafo quente de Nur. Foi entregue aos cães para ser levado a Jhute Ishe.
                              Nur entrou pelo templo destruindo tudo, de forma que atravessou até chegar, por dentro, em Eranicea. Não destruiu o portão, mas atacou de dentro exterminando o restante dos discípulos de Iu que estavam no templo. Capturou Zudacierus e o enviou para Jhute Ishe.
Nur retorna ao centro do templo, onde Havia uma grade estatua de Iu. Ele a destrói com os dentes e encontra o que viera buscar: a espada Grito do Sol que pertencia à filha de Jhute Ishe, Hanari Matsui.


CAPITULO OITAVO

OS CONTINENTES
EM GUERRA


                               Os Lins haviam sido transportados para outro domínio durante a invasão de Jhute Ishe. Sagri os transportou para um inferno para que pudessem treinar mais.
Jhute Ishe resolveu tomar a terra. Sentia ainda rancor pela luta que teve com o dragão de Oderia. Considerava que se os humanos tinham a energia negativa para dar a ele força para atingir o sol, eles não mereciam viver. Ela os encarava como filhos do demônio.
Ele fez haver fogo nos céus. Enviou grandes tempestades de fogo aos outros continentes. Ao atingir a grande floresta de Anfrhos em Iria causou a ira de um guerreiro guardião, conhecido como o cavaleiro Impala.
                              A floresta é um lugar sagrado. Lar dos Rana danke, cavalos guardiões da floresta, se tornam visíveis de acordo com a própria vontade. Podem altera suas formas. O cavaleiro Impala anda em um Rana danke que pode alterar sua forma em um veiculo como uma moto com um crânio com chifres. Quando seu Rana danke esta em sua forma natural os chifres vão para cabeça do cavaleiro. Estes cavalos dominam a essência do sangue, tendo grande capacidade mística. Criam uma grande chuva vermelha para cessar o incêndio. Os cavalos abandonam a floresta destruída e partem para Mezur caminhando por cima da água. Sob a liderança do Cavaleiro.
                           O imperador Vavicera, de Iria, é um grande senhor bélico. Ao receber a noticia que a ataque de fogo que recebera viera de Mezur, preparou-se para uma grande guerra. Enviou três embarcações gigantescas com milhares de soldados invadirem Mezur. Vavicera era mestre de três grandes feras marinhas que protegiam o litoral, ordenou que cada uma delas seguisse uma embarcação. Deixando assim o continente quase sem proteção.
                          Khamalys se aproveitou da situação para tomar parte de Iria. Havia sido enviada uma tropa marítima com o todo o exercito de Khamalys para tomar o norte de Iria. Ao retornarem para informar ao imperador a conquista, os mensageiros encontraram o continente totalmente destruído pelo fogo. O castelo havia sido destruído e o imperador morto. Os únicos do continente que estavam vivos eram os soldados. Vendo que perderam o imperador resolveram tomar toda Iria.
Itas não possuía tecnologia bélica. Era o povo do gelo. Não tinham muitas cidades. Eram simples e pacíficos. O imperador Laceusus se sacrificou num ritual para criar uma barreira de gelo impenetrável sobre Itas. Ele congelou todos os oceanos.
A embarcação de Iria ficou presa no gelo. As grandes feras tomaram o ar e levaram nas costas os soldados.