domingo, 28 de fevereiro de 2010


Capitulo quinto
A CARTA
Yugo dhí deus
23 agosto de 700rc

Ao voltar para terra tive de renascer como criança. Minha memória ficou em letargia por 12 anos.
No meu aniversario de treze anos. Minha casa foi invadida. Roubaram e humilharam minha família. Mataram meus pais e meus irmãos. Disseram-me que só me deixariam vivo para que eu sofresse mais. Cuspiram, sangraram-me e queimaram meu corpo. Mas a maior ferida ficou no meu coração. Esta cresceu como um tumor maligno, que se alimentava de meu sangue.
Eu tinha treze anos e tive de encarar a morte. Sobrevivi nas ruas como um cão. Só me lembrava dos assassinos, com um desejo enorme de matá-los. Aos quinze anos uma prostituta resolveu cuidar de mim. Ensinou-me muitas coisas. Tocou meu corpo e me usou. Com ela também aprendi o beijo de quimera. Entrei no quarto à noite e pedi a ela um beijo. Enquanto a beijava cortei seu pescoço com uma navalha. Vaguei pelas ruas por dias, até que encontrei um dos assassinos num bar. Esperei ir embora e o segui. Ele chegou a casa o espionei e descobri seu nome, era Gabriel, o nome do desgraçado era Gabriel. Mais à noite entrei na casa e matei a esposa e filhos dele. O desmaiei com uma pancada na cabeça. Arrastei-o para uma casa abandonada que eu conhecia. Lá eu o amarrei com cordas e correntes. Quando ele acordou me pus a torturá-lo. Batia em seu corpo e bebia o sangue de suas feridas. Contei a ele o que havia feito a sua família e lembrei-o do que fizera a minha família. Pedi a ele pra me falar do paradeiro dos outros assassinos. Ele se negou e me olhou com um olhar de ódio e nojo. Fez meu sangue arder. Peguei a sua mão, e com um gilete abri a ponta de seu dedo, retirei o primeiro osso. Fui chupando o sangue. Depois de muitos gritos de dor, lá estava ele já sem a mão.  Cuidei dele para que não morresse. Depois de uma semana ele quando ele acordou, já havia devorado seu braço direito. Ele já estava enlouquecendo de tanta dor e horror. Odiava-me tanto, mas não dizia uma palavra. Quebrei seu maxilar com uma marreta. Cortei sua língua e comi diante de seus olhos trêmulos de medo. Vi que ele não sobreviveria. Então decidi atormentá-lo nas últimas horas de vida. Ele estava tão fraco que não se movia. Fiz cortes em sua carne. Toquei seu corpo, o usei como um brinquedo. Bebi todo seu sangue e comi sua carne. Levei seus ossos para o cemitério, 

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