domingo, 28 de fevereiro de 2010

Capitulo oitavo, segunda parte

       O BALÉ DA MORTE

                               Jhute Ishe havia construído um belíssimo templo no centro da grande cratera. Não possuía paredes, apenas pilares gigantescos de marfim com uma cobertura em telhas de ouro. Havia um altar no centro, onde ela ficava ao lado de sua filha. Desse altar ela tinha visão de todo templo.  O altar estava a 4 metros de altura, a 104 metros exatos de cada pilar. Acima do altar havia uma grande abertura de onde ela recebia luz do sol.
                             Os soldados de Iria cercaram o templo. Nas frontes de cada batalhão estava um mestre chama. Simultaneamente os mestres iniciaram um ataque de raios. A filha de Jhute Ishe, Hanari Matsui, entra em um alçapão no altar e desaparece. Jhute Ishe saca sua espada e começa uma dança magnífica se desviando dos ataques e recebendo outros com sua magnífica espada. Ela produzia um efeito de dança e luz que seduzia os soldados. Quando estes a miravam diretamente aos olhos caiam mortos. Quando os raios cessaram Jhute Ishe fez um sopro de dragão para queimar os soldados. Os xamãns fizeram uma barreira para se protegerem. De dentro do altar saíram grifos de fogo.   Os mestres xamãns imediatamente defenderam suas tropas. Mas os grifos partiram em direção aos pilares. Em extrema velocidade os grifos destruíram os pilares. Os fragmentos que sediam aos poucos dizimaram um terço do exercito.
                               Os mestres tentaram lacrar Jhute Ishe no altar, mas foi em vão, Jhute cortou o selo apenas com o vento de sua espada. Decidiram dar o máximo de suas magias num grande feitiço de energia negra combinada. Jhute montou em Nur, e mesmo antes dos xamãns proferirem a segunda palavra do feitiço Jhute já havia cortado a cabeça de todos os soldados. Quando a magia estava pronta para ser proferida Hanari voltou ao topo do altar com os três mestres do templo de Iu. Os xamãns foram obrigados a cessar o ataque, pois em seu juramento eles jamais atacariam um mestre templar de IU. Todos caíram de joelhos perante Jhute Ishe e Hanari; estavam impotentes agora.
Jhute se sentou no centro do altar ao redor dos três grandes mestres de do templo de Iu. Os xamãns aguardavam as palavras de Jhute Ishe, mas ela apenas se reergueu e com um giro de espada cortou a cabeça dos mestres. Os xamãns estavam ao pé do altar, receberam o sangue como acido, suas carnes derretiam e caiam aos pedaços. Jhute Ishe se confirmara nesse momento um anjo decaído.

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