domingo, 28 de fevereiro de 2010

O RETORNO DO FILHO PRÓDIGO

                             Jhute Ishe estava sentada em seu altar contemplando as estrelas enquanto aguardava a chegada de seu povo.
                           A divindade da Lua, um anjo que domina os portais entre as dimensões subiu ao altar e pôs uma pequena adaga no pescoço de Jhute Ishe. A divindade vestia uma roupa que cobria todo seu corpo e escondia o rosto com uma mascara. Jhute não podia se mover sabia que iria para o inferno por decair. O medo da morte a congelou.
_ola mãe - murmurou o anjo ao pé do ouvido de Jhute Ishe. Ela não entendeu, sabia que sua filha jamais faria algo contra ela, estando seu filho morto aquela criatura não poderia ser um filho seu. Permanecia ainda imóvel.
_ Elpro san _ tornou a murmurar ao pé de seu ouvido. A divindade soltou Jhute e esta caiu de joelhos. Virou-se para o anjo com espanto e dor.
                                  Como poderia aquele anjo saber de seu filho, e mais ainda como poderia se dizer aquela filho, cujo corpo estava transmutado em espada bem diante de seus olhos!? O anjo se abaixou e cochichou baixinho ao pé do ouvido da Jhute uma longa historia. Sua alma havia sido presa no interior da lua. Por séculos ele tentou fugir, se tornou tão forte que dominou a lua. Recebeu da espada galanpis o equilíbrio para viajar entre as dimensões se manter-se estável. Ela o permitia viajar para qualquer domínio existente, embora ele não pudesse escolher qual. Em uma de suas viagens encontrou um arcanjo que o elevou a anjo. Deu-lhe vestes e uma mascara. Tornou nesse momento a divindade da lua.
                            Quanto finalmente encontrou sua Jhute Ishe ela estava lutando com o dragão de Oderia, quando tentou se aproximar ela fugiu com o sol. A divindade levou o corpo dos três anjos falecidos e as armas para o arcanjo que o tornara anjo.
                            Agora ele já detinha o poder para comandar os portais. Pensou que poderia ver novamente sua mãe. Mas recebeu a missão de matar um anjo decaído na terra, este anjo era Jhute Ishe.
                              Jhute caiu prostada diante a divindade, chorava sangue e dor. A Divindade a abraçou como num gesto de carinho e a apunhalou no peito. Nesse momento Hanari retorna e encosta sua espada nas costas da divindade. A espada continha o fogo de Dez sois. O fogo fez queimar as costas da roupa. Mas A divindade não se queimou, ela era apenas essência aprisionada. Não podia sentir dor ou se ferir fisicamente. Hanari usa um golpe de vento da espada para fazer a divindade cair do altar. Nesse momento os Hana Dankes chegam ao templo. Eles absorvem todo o sangue do local e transformam em energia. O cavaleiro Impala sela A divindade da lua dentro de um hana danke. Hanari entrou em letargia. Seu corpo queimou como dez sóis, houve uma luz tão intensa que correu todo mundo. Fez o gelo derreter e tornar-se uma grande nevoa. O cavaleiro Impala foi obrigado a recuar. Teve seu corpo e parte do rosto queimado pelo fogo de Hanari. Levou consigo a Divindade da lua. Quando saiu do templo selou Hanari dentro de seu perímetro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário